domingo, 25 de novembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
domingo, 11 de novembro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
10 anos
Era quarta-feira. Não tive aulas por haver greve. Vesti-me toda da mesma cor.
Sabia dentro de mim que nunca mais iria esquecer que tinha havido greve geral.
Ao chegar a casa, enquanto subia as escadas ouvi um telefone, o meu coração começou a bater. Abri a porta. A cara da minha prima disse tudo. Não precisei nunca de lhe perguntar o que tinha acontecido.
Aliás, será por nunca ninguém me ter dado a notícia que ainda não acredito?
Fechei a porta. Fui para a casa e, não sei bem porquê, arrumei a casa. De uma ponta a outra. Não sei se ficou bem ou não, estava desnorteada. Estava perdida.
A mim mãe estava morta.
Como? Porquê? Depois de tanto tempo de luta, tanto tempo de quimio e radioterapia, tanto tempo internada, tanto tempo longe de nós. Não é possivel.
Pediram para te preparar uma roupa. Preparei-te aquele vestido lindo, em azul. E estavas linda mãe. Sempre foste. Mas naquele dia estavas com um ar tão sereno. Estavas a descansar.
Pela primeira vez na vida, estavas quieta. Eu eu ansiava que abrisses os olhos. Que saisses dali e que nos fosses dar um abraço.
Sei que um dos teus maiores desejos era criar/educar os teus filhos. 3 filhos, 2 menores. Nunca me esqueci disso mãe. Tento ser o melhor exemplo para a mana. Tento apoiar o mano. Mas ninguém conseguirá fazê-lo tão bem como tu.
Quero agradecer-te por todos os bons momentos que passamos. Pelo amor, amizade, companheirismo, lealdade, educação e exemplo. Obrigada mãe.
Quero que saibas que me fazes imensa falta. Fazes falta a todos nós. Não eras só o pilar dos teus filhos.
Nunca serei completamente feliz, porque não me sinto completa. Porque sinto muito a falta de vocês os dois.
Hoje quero dar-vos um grande beijo e um abraço apertado.
Amo-vos muito. Tenho muitas saudades.
Sabia dentro de mim que nunca mais iria esquecer que tinha havido greve geral.
Ao chegar a casa, enquanto subia as escadas ouvi um telefone, o meu coração começou a bater. Abri a porta. A cara da minha prima disse tudo. Não precisei nunca de lhe perguntar o que tinha acontecido.
Aliás, será por nunca ninguém me ter dado a notícia que ainda não acredito?
Fechei a porta. Fui para a casa e, não sei bem porquê, arrumei a casa. De uma ponta a outra. Não sei se ficou bem ou não, estava desnorteada. Estava perdida.
A mim mãe estava morta.
Como? Porquê? Depois de tanto tempo de luta, tanto tempo de quimio e radioterapia, tanto tempo internada, tanto tempo longe de nós. Não é possivel.
Pediram para te preparar uma roupa. Preparei-te aquele vestido lindo, em azul. E estavas linda mãe. Sempre foste. Mas naquele dia estavas com um ar tão sereno. Estavas a descansar.
Pela primeira vez na vida, estavas quieta. Eu eu ansiava que abrisses os olhos. Que saisses dali e que nos fosses dar um abraço.
Sei que um dos teus maiores desejos era criar/educar os teus filhos. 3 filhos, 2 menores. Nunca me esqueci disso mãe. Tento ser o melhor exemplo para a mana. Tento apoiar o mano. Mas ninguém conseguirá fazê-lo tão bem como tu.
Quero agradecer-te por todos os bons momentos que passamos. Pelo amor, amizade, companheirismo, lealdade, educação e exemplo. Obrigada mãe.
Quero que saibas que me fazes imensa falta. Fazes falta a todos nós. Não eras só o pilar dos teus filhos.
Nunca serei completamente feliz, porque não me sinto completa. Porque sinto muito a falta de vocês os dois.
Hoje quero dar-vos um grande beijo e um abraço apertado.
Amo-vos muito. Tenho muitas saudades.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
sábado, 13 de outubro de 2012
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